Gefron atua com policiamento, inteligência e articulação na situação dos imigrantes em Assis Brasil

Diante da situação de imigrantes, em sua grande maioria haitianos, que se instalaram na Ponte da Integração, entre o Brasil e o Peru, nas cidades de Assis Brasil e Iñapari, o Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), deslocou para o local o Grupo Especial de Fronteiras (Gefron). Quatro viaturas estão à disposição para garantir o policiamento da fronteira com 16 operadores da segurança pública.

Além do policiamento, profissionais realizam trabalho de articulação com imigrantes e policiais peruanos Foto: Divulgação/Sejusp

Cerca de 400 imigrantes se encontram na Ponte da Integração. Eles estavam em casas e abrigos da cidade e, no momento, pressionam as autoridades peruanas, para adentrar ao país.

De acordo com o coordenador do Gefron, tenente-coronel Antonio Teles, o reforço se deu em razão da necessidade de apoiar ações da Prefeitura de Assis Brasil, no sentido de manter o policiamento e a segurança na faixa de fronteira.

“Enquanto a situação durar, o Gefron estará presente para garantir a segurança de forma coordenada e integrada com as demais forças de segurança pública federais e estaduais, e combater possíveis crimes”, destacou Teles.

Ação do grupo será mantida durante toda a permanência dos imigrantes Foto: Divulgação/Sejusp

O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, avaliou a atuação do Gefron como fundamental diante do que vem acontecendo no município. “Desde sábado que eles estão aqui na cidade, em resposta a uma solicitação feita à Secretaria de Segurança Estadual. Esse foi praticamente o principal reforço que tivemos diante da situação, que se agravou ontem com a ocupação da ponte por parte dos imigrantes. O grupo tem tomado a liderança com um trabalho de excelência, inteligência e articulação com os imigrantes e policiais do Peru”.

O prefeito destacou ressaltou que outras forças policiais têm chegado ao município para ajudar e reforçar a segurança, como as polícias Federal, Civil e Militar. As tratativas atuais visam envolver também a mobilização do Exército Brasileiro.