Ao procurar preso que rompeu tornozeleira, polícia prende grupo suspeito de controlar tráfico e causar terror em vila de Cruzeiro do Sul

 

Agentes do Iapen e policiais militares foram cumprir um mandado de prisão e acabaram conduzindo oito homens para a delegacia.

Durante uma operação na manhã da terça-feira (30), em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, agentes penitenciários e policiais militares prenderam um grupo de 8 homens suspeitos de praticar vários crimes e controlar o tráfico na Vila Santa Rosa, que fica a 24 quilômetros da cidade.

Os agentes e os policiais tentavam prender um homem procurado pela justiça e nas buscas acabaram conduzindo mais sete suspeitos de provocar terror na comunidade com o uso de armas de fogo.

As prisões ocorreram na sede da vila e em um ramal da comunidade. Depois de cumprirem um mandado judicial contra um detento do presídio Manoel Neri da Silva, que estava sob monitoramento e rompeu a tornozeleira eletrônica, os agentes de segurança tiveram informações que outros integrantes de um grupo criminoso estava com arma de fogo e seria responsável pela distribuição de droga na comunidade.

Com os presos, a polícia apreendeu três armas de fogo, todas espingardas adaptadas em escopetas, que seriam usadas nos crimes cometidos nos últimos meses que abalaram os moradores da Vila Santa Rosa e de outras comunidades vizinhas.

“São pessoas que estavam aterrorizando a comunidade da Vila Santa Rosa. Ao cumprir um mandado de prisão, a PM e os agentes tiveram conhecimento de que essas pessoas estavam gerando incômodo na comunidade, o que resultou na prisão, além deste que tinha o mandado em aberto, de mais sete pessoas”, disse o assessor de comunicação da PM, sargento Adones Souza.

O grupo foi conduzido à delegacia de Cruzeiro do Sul e, depois de prestar depoimento ao delegado Alexnaldo Batista, os acusados foram encaminhados ao presídio Manoel Neri da Silva.

“Todos foram encaminhados à penitenciária. Eles foram indiciados por tráfico de drogas, porte ilegal de armas e organização criminosa”, esclareceu Batista.