Corpo de Bombeiros Militar realiza ação solidária nos municípios do Alto Acre

Desde sexta-feira, 27 de março, que o Corpo de Bombeiros Militar (5° Batalhão ) sediado em Epitaciolândia realiza ação solidária naquele município e no município vizinho, Brasileia.

Especialmente devido à atual situação que a população mundial enfrenta, os militares bombeiros daquela unidade, procurados por empresários e comerciantes, também apoiados pelo comandante de lá e representados pelas cabos BM Nângela Luna e Maíra Matos, fazem campanha e recebem alimentos dos comerciantes, empresários e todos da população, dos mais humildes aos mais abastados, que se dispuseram a ajudar. Desde a data, já foram distribuídos mais de 300 sacolões, mais de 250 kits de limpeza e mais de 200 frangos.

Todos os dias, as militares vão às ruas colhendo os alimentos ou recebendo-os no próprio quartel, montam os sacolões e kits e em seguida vão às comunidades carentes dos dois municípios para a distribuição.

Um dos sacolões foi entregue para uma senhora que está viúva há 10 dias. Ela não tinha absolutamente nada para comer. Os vizinhos doaram bananas para ela se alimentar. Foi quando ela resolveu vender as bananas em frente de sua casa para ter dinheiro a fim de adquirir outros produtos de sua necessidade. Neste meio tempo chegou a ajuda por meio do Corpo de Bombeiros, em muito boa hora. Chorando de emoção, ela agradeceu.

“Algumas pessoas aqui tinham subemprego na Bolívia. Mas com a fronteira fechada elas ficaram sem esse recurso. Não podemos deixar de ajudar. Todos os dias recolhemos doações e distribuímos. Agradeço muito a todos que têm colaborado com esta ação. É muito gratificante realizar essa ação solidária”, disse a Cabo Luna.

“O 5º Batalhão está de parabéns. Só tenho a enaltecer, agradecer e motivar a ação voluntária desses militares e a todos que estão colaborando. É, em momentos como esse, que as ações solidárias fazem toda a diferença. Sabemos do esforço e planejamento do Governo do Estado em assistir essas pessoas, mas cada um deve fazer sua parte”, disse o comandante-geral, coronel Carlos Batista.

Essa ação iniciou-se, principalmente, com a preocupação da comunidade local em saber da situação daquelas pessoas que trabalhavam no país vizinho e com a fronteira fechada perderam seu ganha-pão, sem esquecer também dos demais e com o espírito de ajudar a todo. Não tem data para acabar.