Operação conjunta entre PM e PF resulta na prisão de mais um ‘coiote’ na Estrada do Pacífico

Momento da chegada do peruano junto com os cubanos na delegacia da PF de Epitaciolândia

Mais um trabalhado conjunto entre as Polícia Federal e Militar do Acre realizado na noite desta segunda-feira, dia 21, dando prosseguimento a Operação NarcoBrasil, resultou na prisão de um homem de origem peruana, no km 30 da BR 317 (Estrada do Pacífico), sentido Assis Brasil/Brasiléia, que estaria na companhia de três estrangeiros cubanos no mesmo veículo.

A operação contou com uma equipe da Polícia Militar comandada pelo Major/PM Moisés Araújo, juntamente com os Policiais Federais, que vem atuando na região da tríplice fronteira.

O comportamento do peruano aos policiais, que primeiramente se identificou como ‘Ruiz Gomes’, chamou atenção e iniciaram uma revista de rotina. Os policiais perceberam que o homem teria pego um pacote e jogou para dentro do mato, na tentativa de esconder algo.

Ao buscar o pacote, foi descoberto que haviam passaportes com carimbos peruano e chileno. Os trabalhos foram se intensificando durante a revista nas bagagens e nos documentos pessoais.

Dólares não declarados, passaportes e documentos falsos apreendidos foram entregues na PF.

Foi quando também descobriram que as identidades também eram falsas. Em uma das bolsas de uma mulher cubana que é medica, os policiais encontraram um pacote de absorvente íntimo com cerca de sete $7000 dólares, além de outros $1500 sem serem declarados.

Foi quando descobriram que o homem de nacionalidade peruana não era ‘Ruiz Gomes’, e sim, Sanches Palácios que estava atuando como ‘coiote’, além está morando no Brasil de forma clandestina.

Com a situação complicada, o peruano tentou dizer inicialmente que estaria apenas dando uma carona, mas, enfim confessou que estaria os levando por uma quantia de 500 dólares, sendo descoberto o crime de transporte ilegal de imigrante, além dos documentos falsificados e a quantia de dinheiro estrangeiro não declarada no País.

Todos foram detidos e conduzidos para a Delegacia da Polícia Federal em Epitaciolândia, onde seriam ouvidos e posteriormente, deportados depois de responder pelos crimes previstos no Brasil.