Pré-candidato ao Governo, Jenilson Leite diz que vai investir na agricultura e desenvolver a agroindústria no Acre

ASSESSORIA

Um dos projetos do pré-candidato a governador do Estado do Acre, deputado Jenilson Leite ( PSB), para melhorar a economia e gerar renda para a população acreana, será o forte investimento na expansão da agricultura. A cultura do café e a implantação do açaí de cultivo, são alguns exemplos. O parlamentar acredita no potencial dessas culturas permanentes como forma de fortalecer o desenvolvimento do estado.

Médico e técnico agrícola, Jenilson é um dos grandes entusiastas da produção agrícola para libertar a população das importações dos itens básicos na mesa do acreano.

No ano passado, Leite esteve no Pará, estado que tem uma economia de 5 bilhões de reais anualmente apenas com a venda do açaí de cultivo.

Em relação ao café, embora esteja em crescimento, existe enorme carência de fomento do poder público, principalmente por parte do Estado. “Visitamos as fazendas de plantações do açaí no Pará, onde muitos fazendeiros trocaram a criação do gado pelo açaí. Porque tem menos gastos e mais lucro. As exportações de açaí geram ao Pará cinco bilhões por ano. Aqui no Acre, temos o Festival do Açaí em Feijó, mas só temos esse fruto uma vez por ano porque é feita a colheita extrativista. Em relação ao café, uma saca está sendo vendida por 600 reais. Numa hectare, o produtor tem em média 30 mil de lucro, isso na primeira colheita do café. Ou seja, temos que investir nesse setor. Não dá mais para viver apenas da importação de produtos da Região Sul e pagando um preço absurdo”, afirma Jenilson.

AVICULTURA E SUINOCULTURA

Além da expansão do café e da implantação do açaí, outra aposta do pré-candidato é a criação de pequenos animais, a exemplo das indústrias Dom Porquito e Acreaves, no município de Brasileia. As duas empresas de criação e abate de porco e galinha são responsáveis por mais de 600 empregos diretos. Outro exemplo é a Granja Garijó, em Cruzeiro do Sul, que abastece toda região do Juruá com ovos. “Quando você cria e vende no Acre, garante alimento aos acreanos por um preço melhor. Por isso, vamos expandir esse modelo de negócio para todo o estado. A gente tem que investir naquilo que dá certo e esses são exemplos de coisas que vem dando certo. Na maioria dos municípios acreanos os maiores empregadores são as prefeituras, mas em Brasileia é diferente. Onde tem produção, tem desenvolvido”, justifica Leite.

Segundo o IBGE, no ano de 2018, o PIB do Estado foi estimado em R$ 15,33 bilhões e sua participação na economia do país se manteve em 0,2%. Sendo que o setor público, nas áreas de administração, defesa, educação e saúde pública e seguridade social, atividades de maior participação na economia do estado em 2018, representa 40,1% do valor do PIB acreano.

No tocante aos da produção agropecuária, o IBGE apontou retração da economia nesse setor. Conforme o órgão, a agropecuária apresentou a maior retração entre os três grupos de atividades econômicas, com queda em volume de 9,5%. De acordo com o IBGE, além da retração em volume, a agropecuária perdeu participação na economia do estado, ao passar de 10,5%, em 2017, para 8,9%, em 2018.

Conforme o estudo, o resultado foi influenciado fortemente pela atividade de agricultura, inclusive o apoio à agricultura e a pós-colheita, que registrou retração expressiva de 32,3%. Esse desempenho foi motivado, sobretudo, pela queda na produção da mandioca, produto de grande destaque na agricultura do Acre.

“Fomentar a produção agrícola será nossa prioridade, com assistência técnica e mecanização das terras. Mas também é preciso garantir o transporte da produção e ramais trafegáveis”, diz Jenilson.