40% da população acredita ter chance média ou alta de ser roubada

Em 2021, o percentual de pessoas que se sentiam seguras no domicílio (89,5%) era maior do que o daquelas que se sentiam seguras em seu bairro (72,1%). Essa proporção é ainda menor em relação à sensação de segurança na cidade onde viviam (54,6%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) Contínua – Sensação de segurança 2021, que, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, investigou, pela primeira vez nessa Pesquisa, o tema sensação de segurança junto a moradores de 15 anos ou mais de idade, a fim de avaliar a opinião das pessoas sobre suas percepções de (in)segurança. As informações foram divulgadas hoje (07) pelo IBGE.

Os homens se sentem mais seguros que as mulheres. Além disso, o grau de segurança das pessoas que moravam em áreas rurais superava o das áreas urbanas. No bairro e na cidade, as diferenças eram de quase 14,0 pontos percentuais (p.p.) entre áreas rural e urbana.

  • Destaques
  • Em 2021, 89,5% das pessoas se sentiam seguras no domicílio, ante 72,1% no seu bairro, e 54,6% na cidade onde viviam.
  • O grau de segurança dos moradores de áreas rurais superava o das áreas urbanas.
  • A maior sensação de segurança ocorre na região Sul, a menor na região Norte.
  • Entre as instituições investigadas pela pesquisa, a mais confiável para os entrevistados foi o corpo de bombeiros (87,1%). A instituição com menor nível de confiança foi a justiça (50,2%).
  • A proporção de mulheres que afirmaram ter chance alta ou média de serem vítimas de violência sexual (20,2%) foi bem maior do que a de homens (5,7%). Entre os homens, destacam-se as chances de ser vítima de violência policial (13,5%) ou de ser confundido com bandido (13,4%).
  • Como estratégia de segurança para reduzir a vitimização, 56,7% das pessoas de 15 anos ou mais de idade evitaram chegar ou sair muito tarde de casa; 53,2% evitaram caixas eletrônicos à noite; 51,2% evitaram usar celular em locais públicos.