Acusado de matar professor na Bolívia portava documentos se passando por ‘japones’

Evaristo portava documentos com nacionalidade japonesa quando foi preso após matar professor.

O caso do assassinato do professor brasileiro Miquer Magalhães (47) na cidade de Cobija, lado boliviano na noite desta quarta-feira, dia 30, teve mais uma novidade, relacionada ao algoz, identificado e preso tentando fugir na região do município de Porvenir.

Evaristo Rufino Gomes (24), vulgo “Pitu”, que tem um mandado de prisão no lado brasileiro, foi localizado na zona rural de Porvenir (lado boliviano) no final do dia desta quinta-feira (31), distante cerca de 35km de Cobija, capital do estado de Pando, onde cometeu o crime. O acusado irá responder pelo crime contra a vida e mais outro, por estar usando documentos falsos.

Acusado poderá reponder por dois crimes na bolívia.

Segundo foi passado inicialmente, o mesmo teria nacionalidade japonesa e o seu nome seria “Yasujiho Kuwabata Gomez”, o que inicialmente as autoridades teimam estar comentando um engano, já que o mesmo dizia ser estrangeiro com sotaque misturado, falando o famoso “portunhol”, dizendo que era ‘sansei’ quando foi abordado em Porvenir.

Evaristo tem nacionalidade brasileira e portava outro documento no lado boliviano, e somente com a chegada dos policiais brasileiros, foi descoberto tudo. Por isso, além do crime de assassinato, também poderá responder por portar e falsificação de documentos.

Pelos dois crimes, Evaristo poderá ser condenado a mais de 15 anos de reclusão, podendo ser transferido para o presídio Chochocoro, de segurança máxima localizado na região montanhosa de La Paz, onde é considerado um dos piores do mundo.

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Por Alexandre lima/oaltoacre