Equipe da Assistência Social do Estado reforça atendimento do município a famílias atingidas pela cheia em Epitaciolândia

Por Agência Acre

Uma equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) se deslocou nesta terça-feira, 27, até o município de Epitaciolândia, com o objetivo de fornecer apoio técnico à assistência social municipal diante dos desafios causados pela cheia do Rio Acre.

Segundo a chefe do Departamento de Gestão do Fundo Estadual de Assistência Social (Feas), Regiane de Lima, a equipe estará auxiliando até a quarta-feira, 28, com o apoio técnico em relação ao preenchimento de cadastros de renda e necessidades das famílias afetadas, além de coletar dados dos desabrigados para futuras políticas públicas.

Gestores auxiliam municípios na prestação de contas, em levantamento de dados e angariação de recursos. Foto: Carolina Torres/Secom

“Após o Município realizar os processos, ele precisará prestar contas de tudo o que foi utilizado, e nós estamos antecipando essas atividades e ajudando para que não sejam gerados problemas posteriormente. Com os dados das famílias que estão em vulnerabilidade social, nós poderemos reverter a calamidade em política pública de atenção à essas famílias”, explica.

A equipe também tenta chegar aos demais municípios, como Brasileia e Assis Brasil, que encontram-se isolados pelas águas.

“Dependendo das condições, nós vamos tentar chegar em Brasileia e Assis Brasil. Na semana que vem tentaremos atender alguns municípios do Juruá”, esclarece a chefe.

A coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Epitaciolândia, Ornilse Cavaltante, ressalta que o apoio técnico do Estado ajuda o Município a angariar recursos e dar suporte à população afetada pela cheia.

“São muitas famílias que foram atingidas, mas neste momento nós temos 10 abrigos lotados e continuamos trabalhando na retirada das famílias”, contou.

A responsável por um dos abrigos (esquerda) recebe orientações da SEASDH. Foto: Carolina Torres/Secom

Além disso, a SEASDH visitou três abrigos de Epitaciolândia com o objetivo de verificar a organização dos locais, realizar levantamento de dados dos desabrigados, como o número de pessoas, pessoas com deficiência, indígenas, crianças e o total de famílias para realização de políticas públicas futuras.

Principal abrigo do município produz refeições para todos os desabrigados. Foto: Carolina Torres/Secom

O principal local de amparo das famílias fica localizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Bela Flor, que serve de abrigo e produz em torno de 700 marmitas por refeição, sendo distribuídas nas outras escolas.