Jenilson Leite manifesta apoio à reivindicações dos trabalhadores da Educação: “O maior patrimônio que o Estado tem é o servidor público”

Pré-candidato ao Governo participou de ato da categoria na sede da Secretaria de Educação nesta segunda-feira

ASSESSORIA

O deputado estadual e pré-candidato ao Governo do Acre, Jenilson Leite (PSB), participou na manhã desta segunda-feira (14), do ato promovido pelos servidores da Educação na sede da secretaria estadual da pasta.

Contrários à proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo, inclusive por não contemplar os aposentados, os servidores mantém a greve que iniciou no dia 16 de fevereiro.

Jenilson, que também é médico concursado do Estado, afirmou que desde seu primeiro mandato de deputado estadual, em 2014, tem demonstrado apoio a todos os servidores públicos e desta vez não será diferente com os da Educação.

“O maior patrimônio que o Estado tem é o servidor público. Os da Educação estão em uma batalha por um reajuste justo para a categoria que contemple inclusive os aposentados que não podem ser esquecidos. Eles estão cansados de promessas e mais promessas e nada ser feito”, disse.

O deputado deixou claro que seu mandato estará ao lado da categoria. “Estivemos juntos na luta contra a reforma da Previdência e em muitas outras. E quero dizer que nesta que está sendo travada agora, mais uma vez estarei ao lado dos professores e demais servidores da Educação”, afirmou.

Nesta tarde, Jenilson e outros deputados estaduais participaram de uma reunião na Assembleia Legislativa para ouvir representantes da categoria que pedem que os parlamentares não aprovem a proposta de reajuste que será enviada pelo Executivo para aprovação na Casa.

Sobre o reajuste

Na última sexta-feira (11), o Governo anunciou um aumento de 5,42% no salário de servidores públicos estaduais. Mas os trabalhadores da Educação não aceitam essa proposta. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, diz que reajuste não atende à estrutura de carreira, que tem diferentes percentuais.

“Não aceitamos porque o reajuste não cumpre com nossa estrutura de carreira, que tem percentuais diferentes de nível médio para nível superior. É um reajuste que não cobre o piso do magistério e ainda está oferecendo o auxílio alimentação, que nós não queremos. Queremos que seja incorporado nos nossos pisos, porque beneficia nossos aposentados. E ele tem se posicionado descumprindo o relatório do Tribunal de Contas”, disse.