Sinteac de Epitaciolândia, Sinteac de Brasiléia e gestores de escolas estaduais decidem NÃO matricular alunos

Da Redação Sentinela da Fronteira

Atendendo chamamentos das representações dos Sindicatos dos servidores em educação do estado do Acre – Sinteac, núcleo Epitaciolândia, núcleo de Brasiléia, e central, os gestores de escolas estaduais dos dois municípios, se reuniram na manhã desta sexta-feira 04, afim de definirem os passos a serem tomados futuramente com a greve da educação que já se estende há duas semanas.

Os trabalhadores da rede pública estadual de Educação cobram que o governo do Acre cumpra com o que foi acertado na Justiça durante greve de 2021.

Em junho do ano passado, os servidores deram fim a uma greve de mais de um mês após firmarem um acordo e aceitarem o pacote de medidas apresentado pelo governo. A decisão ocorreu durante uma audiência de conciliação com a Secretaria de Educação, Procuradoria-Geral do Estado (PGE-AC) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre.

O Sinteac central veio ao interior representado por Cida Oliveira -Diretora de Organização social e Marcos Glay – Diretor de formação do sindicato. Representando o núcleo do Sinteac de Epitaciolândia estavam a presidente Elvira Ramos, a secretária Márcia Lima, Diretora geral Deuzenir Rodrigues e Efrem Mota Diretor financeiro, o Sinteac de Brasiléia estava representado pelo presidente José Almeida.

Brasiléia e Epitaciolândia juntas, contam com nove escolas estaduais, Em Brasiléia são cinco escolas: Valéria Bispo Sabala, Instituto Odilon Pratagi, Kairala José Kairala, Getúlio Vargas e Fontenele de Castro. No municipio de Epitaciolândia tem as escolas Luiz Gonzaga da Rocha, Joana Ribeiro Amed, Brasil Bolívia e Belo Porvir.

Cada escola mandou representantes para a reunião, Escola Brasil Bolívia – Gestora Arlene Martins e Elza Meireles, Escola Belo Porvir – Gestor Ícaro Olegário, Escola Joana Ribeiro Amed – Luiz Carlos Gonçalves e Escola Luiz Gonzaga da Rocha – Gestor Neno Valdivino, Escola Fontenele de Castro – Vanessa Rodrigues, Escola Valéria B. Sabala – Gestor José Henrique, Escola Getúlio Vargas – Gestora Paula Tabosa e Josué Henrique, Escola Kairala José Kairala – Adriano Azevedo e Marinês de Oliveira, Instituto Odilon Pratagi – não houve representante.

Durante quase duas horas, gestores e sindicalistas debateram as pautas reivindicadas junto ao governo do estado lamentaram a falta de respostas do executivo estadual.

Ao que parece, o governo tenta empurrar as negociações ao máximo que puder, até expirar prazo legal de conceder benefícios salariais por conta do ano eleitoral vigente.

Ao final ficou deliberado por todos que as matrículas de alunos para o ano letivo 2022 estão suspensas nas escolas estaduais até que o governo do estado se posicione positivamente aos pedidos da educação.

Os educadores conclamam para que a categoria se mobilize com mais veemência, e solicitam apoio da comunidade escolar ao movimento grevista.

Acompanhe abaixo o que disseram os educadores após a reunião