Agente penitenciário que cometeu suicídio fez tratamento psicológico, diz Iapen

Marcelo Souza da Rocha Alves cometeu suicídio na tarde desta terça-feira (12), durante escala de serviço na guarita do pavilhão A do Complexo Penitenciário Francisco e Oliveira Conde, em Rio Branco. O servidor era acompanhado pela equipe psicossocial do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

De acordo com declaração emitida pelo Centro de Apoio Biopsicossocial (Ciab), Marcelo Souza esteve em atendimento psiquiátrico, psicológico e aconselhamento em dependência química de maio de 2017 a 27 de novembro de 2018. Mesmo com o término do tratamento, o servidor continuou sendo acompanhado pelo Núcleo de Apoio ao Servidor Penitenciário (Nasp).

Marcelo teria cometido suicídio em uma das guaritas do presídio na Capital/Foto: reprodução

O diretor-presidente do Iapen, Lucas Gomes, informou que após encerrar o tratamento, Marcelo Souza solicitou o retorno à escala de serviço, visando ser reinserido nas atividades laborais de rotina e serviços extras. Há mais de três meses, o agente realizava seus serviços satisfatoriamente, sem apresentar nenhum tipo de alteração.

No início da tarde, ao saber do ocorrido, a equipe psicossocial do Nasp providenciou o apoio aos familiares e os representantes do Iapen auxiliaram nos trâmites que envolvem o funeral.

Antes de cometer o suicídio, Marcelo Souza escreveu um bilhete no qual declarava o seu amor a Deus.