Câmara de Epitaciolândia recebe equipe do Centro de Equoterapia Racho Dubai e fortalece apoio as pessoas que sofrem com TEA

Por Adionis Alves

O vereador Pantico da Água (SD), e o presidente da Câmara de Epitaciolândia Diojino Guimarães (MDB), receberam no plenário da casa do povo na última segunda-feira 28, uma equipe do Centro de Equoterapia Racho Dubai de Rio Branco, para trataram sobre um projeto voltado ajudar crianças, jovens e adultos, que sofrem problemas de transtorno do espectro autista (TEA).

A pauta relacionada ao autismo, tem sido frequentemente debatida pelos vereadores de Epitaciolândia onde várias crianças e adultos do municipio foram diagnoticados com esse distúrbio e precisam do acompanhamento específico para o tratamento e o Rancho Dubai tem disposição em trazer as experiências realizadas na capital acreana para Epitaciolândia  buscando apoio da câmara e da prefeitura para instalarem aqui.

Ainda pouco conhecido em âmbito estadual, o grupo do Centro de Equoterapia Racho Dubai, surgiu em 1997, com sede na capital do Acre e tem auxiliando áreas profissionais da saúde, educação, equitação, buscando o desenvolvimento físico e social além de uma melhor autonomia.

Na reunião, os vereadores reforçaram apoio do legislativo mirim e disseram que a câmara estará de portas abertas para apoiar o projeto já que é importante para ajuda crianças, jovens, adultos, que sofrem problemas de transtorno do espectro autista.

O que é TEA? 

O transtorno do espectro autista, popularmente conhecido como autismo, é um distúrbio do neurodesenvolvimento. Ele tem início nos primeiros anos da infância e persiste na adolescência e vida adulta, embora seus sintomas possam reduzir de modo considerável mediante tratamento.

Cada pessoa com TEA apresenta um diagnóstico singular, ou seja, não é possível colocar todas na mesma caixa.

Algumas pessoas conseguem ter vidas funcionais e estudar, trabalhar e se relacionar. Já outras têm muita dificuldade para interagir com as pessoas e o mundo à sua volta, necessitando de cuidados ao longo da vida. Além disso, o nível de funcionamento intelectual vai desde deficiência profunda até habilidades cognitivas não verbais superiores.

Infelizmente, crianças com TEA ainda estão sujeitas a sofrer discriminação tanto de adultos quanto de coleguinhas na escola ou parentes por terem comportamentos diferentes dos considerados habituais. A mesma estigmatização persegue jovens e adultos com essa condição.