Casa de Passagem do Migrante é inaugurada em Brasiléia

Texto: Verônica Rodrigues
Fotos: Herick e Israel

Nesta quinta-feira, dia 25, o Ministério Público do Acre, juntamente com a Diocese de Rio Branco, prefeituras de Brasiléia e Epitaciolândia, Governo do Acre, Defensorias Pública do Estado e da União, realizaram cerimônia de inauguração da casa de acolhimento ao migrante em Brasiléia, localizada no km 4, Santuário de São Francisco.

A parceria visa garantir assistência emergencial à pessoa em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório, provocado por crise humanitária. A estrutura da casa de apoio ao migrante foi construída pela Igreja Católica, com capacidade para atendimento de 50 pessoas.

Estiveram presentes a prefeita Fernanda Hassem, o promotor de Justiça, no ato representando o Ministério Público, Juleandro Martins, Dr. Clovis Lodi, Juiz da comarca de Brasiléia, Secretária de Estado da SEASDHM, Ana Paula Lima, prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes, coordenador da pastoral do migrante/ Cáritas Brasil, Diácono Francisco Alves, promotora de Justiça, Pauliane Mesabarba e a coordenadora da casa de passagem Nícia Soares.

Centro provisório de acolhimento aos imigrantes em Brasiléia – Foto: Alexandre Lima

Para o coordenador da pastoral do migrante/Cáritas do Brasil, Diácono Francisco Alves, a casa de acolhimento é um sonho realizado. “A casa de acolhimento em Brasiléia é um sonho nosso, a maioria dos migrantes ficavam pelas ruas sem ter um lugar para ficar, sem rumo em busca de uma nova terra de um novo lugar, excluídos de seus países, fugindo da fome e da pobreza. Agora vão encontrar guarida em nosso Brasil” Comemorou.

A secretária de estado da SASDHM, Ana Paula Lima, fala que o acolhimento aos migrantes faz parte da política de assistência social. “O Governo do Estado, em parceria com a Diocese de Rio Branco, prefeituras de Epitaciolândia e Brasiléia, Ministério Público, Cáritas, e rede apoio e acolhimento ao migrante, realizando hoje um serviço importante que faz parte da política de assistência social, promovendo desenvolvimento humano de pessoas que saem de seus países e chegam aqui fragilizadas ”, destacou.