Rebelião e posse de armas em presídio por detentos registram mortes em Rio Branco

As informações ainda estão sendo passadas com dificuldades. Um dos principais problemas enfrentados tem sido a pouca comunicação, devido a bloqueadores de sinal presentes no presídio.

Desde a manha desta quarta-feira, dia 26, um grupo de detentos se rebelaram e invadiram uma sala onde continha armas e fizeram reféns no presídio Antônio Amaro. Inicialmente um policial penal teria sido feito refém e ferido de raspão no olho, sendo levado ao pronto socorro posteriormente.

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Segurança Pública (Sejusp), instalou um Gabinete Institucional de Crise para apresentar medidas e respostas rápidas.

Segundo informações extraoficiais, os detentos estariam armados com cinco carabinas, 200 munições e uma arma calibre 12.

Policiais militares, penais, Gefron, Bope e outras forças de segurança foram acionadas para controlar a situação. Há informações de que até os agentes de segurança que estavam de folga foram acionados.

Até o momento, quatro policiais penais foram resgatados com a ajuda de outras forças de segurança do estado.

Um carro da Energisa foi acionado para cortar a energia do presídio, para que a polícia prossiga com os trabalhos de negociação com os presos.

Devido a situação, estrada de acesso ao presídio foi bloqueada. Familiares dos presos que iriam fazer visitas foram barrados.

Os agentes ainda estão enfrentando uma situação tensa com os detentos. Vários disparos de arma de fogo foram ouvidos por quem estava do lado de fora do presídio.

Impedidos de entrar por segurança

Policiais penais impediram o acesso de promotores, advogados, Direitos Humanos e outros órgãos dentro do Presídio durante a tarde pelos policiais, que alegaram que somente as forças de segurança deveriam entrar no presídio. Devido a situação, a estrada de acesso ao presídio foi bloqueada.

Confronto e mortes

Segundo foi informado, um grupo de detentos que fazem parte de uma facção, teriam invadido uma outra ala de um grupo rival e ao menos cinco pessoas teriam sido mortas. O número de mortos pode ser maior.

A rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, que ocorre desde a manhã desta quarta-feira, 26, não foi controlada ainda pelas forças de segurança.

Mais informações a qualquer momento.