Foragido da justiça do Acre é preso na Bolívia

Dando continuidade à investigação da operação “Pátria Amada – A Legítima” – a Polícia Civil em ação conjunta com as forças policiais bolivianas prenderam na manhã desta sexta-feira (21) Sebastião Ferreira da Conceição, vulgo “Tião Cutia”, foragido da justiça do Acre, que estava escondido em território boliviano.

Cutia é investigado por participação em um sequestro e teria fugido com a quantia de R$ 150 mil, dinheiro oriundo do resgate.

A vítima, Rochedo Ribeiro, foi sequestrada na Bolívia em 26 de junho do ano passado e familiares tiveram que pagar a quantia de 150 mil reais para que ela fosse libertada.

Durante as investigações sobre o caso, a Polícia Civil conseguiu prender, na época, um casal que fez parte da trama, José Braga da Silva (44) e Juliana Ferreira Arias (40). Ambos foram presos na zona rural de Epitaciolândia, na Estrada Fontenele de Castro, Ramal Bahia, ocasião em que os policiais civis cumpriram os mandados de prisão emitido pelo juiz Flávio Mariano Mundin, que acatou a representação elaborada pelo delegado Roberto Lucena, que presidia o inquérito policial.

O terceiro envolvido, o “Cutia”, conseguiu fugir com o dinheiro do resgate. O nome da operação “Pátria Amada – A Legítima”, foi em referência aos trabalhos desenvolvidos pela Polícia Civil para identificar os verdadeiros envolvidos no sequestro na região de fronteira.

Cutia sendo preso/Foto: reprodução

Sebastião Ferreira da Conceição, vulgo ‘Tião Cutia’, estava foragido e sendo procurado há mais de um ano. “O casal já havia sido preso durante a operação e tão logo assumimos o inquérito demos continuidade às investigações e com a ajuda da Polícia Boliviana conseguimos prender o terceiro e último envolvido na trama do sequestro”, pontuou o Delegado Karlesso Nespoli.

Nespoli acrescentou ainda que o trabalho integrado possibilitou a prisão do foragido. “Há mais de um ano de investigação conseguimos lograr êxito na prisão dessa pessoa que será colocada à disposição da justiça. Com isso concluímos o inquérito policial que será remetido à justiça que por sua vez julgará o acusado”, finalizou o delegado Karlesso Nespoli, coordenador da regional Alto Acre.