Cocô de morcego, fogão com risco de explosão e mais: Jarude denuncia péssimas condições em mais uma escola no Acre

ASSESSORIA

Cocô de morcego nas salas de aula, fogão prestes a explodir, grades enferrujadas e madeiras apodrecidas. A descrição nem de longe deveria ser a de uma escola, mas foram esses e muitos outros problemas que o deputado estadual Emerson Jarude (Novo) encontrou ao chegar à Escola Manoel Machado, localizada no bairro Canaã, em Rio Branco. Uma escola de madeira que atende cerca de 300 crianças nos dois turnos de funcionamento e que só está de portas abertas pela dedicação dos professores e funcionários.

Em conversa com professoras e coordenadoras, Jarude ouviu relatos tristes sobre as dificuldades enfrentadas no dia a dia. “Essa escola nunca passou por uma reforma de fato, já houve uma ampliação, mas uma reforma mesmo nunca aconteceu, e hoje, já não adiantaria, o que a gente quer é que seja reconstruída em alvenaria”, disse uma das servidoras. O relato é comprovado em uma olhada rápida pela estrutura, onde até mesmo a ampliação já está caindo aos pedaços.

Uma das únicas estruturas em alvenaria é uma sala de aula construída com recursos próprios arrecadados por meio de arraiais e erguida com força de trabalho de um aluno e um professor. “E a única contrapartida do estado foi um ar-condicionado de 12 mil BTUS, que é visivelmente insuficiente para dar conta do calor que faz em nosso estado”, disse Jarude.

“A educação do Estado é uma pasta que tem um orçamento de R$ 2 bilhões, maior do que todo o orçamento do município de Rio Branco, para se ter uma ideia, portanto, é inadmissível que crianças hoje tenham que estudar em condições assim. O Estado precisa investir corretamente os recursos e priorizar aquilo que importa”, finalizou o deputado que enviará um ofício à secretaria solicitando solução para os problemas.